25.10.11

Médicos passam fome enquanto o povo morre

Fala, Datena!
terça-feira, 25 de outubro de 2011 - 14h52       Última atualização, terça-feira, 25 de outubro de 2011 - 14h52

Hoje eu apresentei o Manhã Bandeirantes de um apartamento do Hospital Sírio-Libanês. Não, caro amigo, não há nada de errado comigo, estou apenas fazendo alguns exames de rotina. Mas aproveito a ocasião para escrever sobre essa discrepância que existe no sistema de saúde do nosso país.

Sim, porque eu estou aqui, sendo atendido por uma equipe mais que competente. Meu quarto é praticamente um apartamento, tão luxuoso. Me sinto no primeiro mundo, assim como se sentem as pessoas que estão no Einstein, no Hospital Alemão e outras instituições conceituadas.

Enquanto isso, nesse mesmo momento, médicos do SUS suspenderam as atividades em 21 Estados. Sou completamente contra a paralisação de serviços essenciais, já disse antes, mas é difícil imaginar, aqui onde estou, que profissionais da saúde sintam-se valorizados e satisfeitos recebendo cerca de R$ 20 por consulta.

Eu não consigo entender como o país que tem a sétima economia do mundo permita uma barbaridade dessas. Médicos passam fome com um salário desses e a população passa dessa para melhor.

Cuidado com o metrô-sexual

Publicada originalmente no Metro
segunda-feira, 24 de outubro de 2011 - 15h42       Última atualização, terça-feira, 25 de outubro de 2011 - 18h32

Você que está lendo esta coluna provavelmente já deve ter utilizado um dos vagões do metrô de São Paulo. Isso, é claro, se ele estava funcionando e não quebrado, o que acontece com muita frequência. Bem, se estava funcionando, devia estar lotado, tipo, assim, uma lata de sardinhas.

Agora, se você for mulher e tiver que usar o metrô, aí então o cuidado tem que ser redobrado: você pode ser assediada a qualquer momento pelo famoso “metrô-sexual”.

Como é que pode um respeitável (só aparentemente) advogado, corregedor do governo paulista, ser pego em flagrante assediando sexualmente uma garotinha dentro do trem? E como regem as leis brasileiras, foi preso num dia e já saiu no outro, andando tranquilamente pela porta da frente.

Ora bolas, carambolas! Se um sujeito como esse, de terno e gravata e cargo importante, é na verdade um tarado disfarçado, imagine quantos outros viajam ao seu lado com a mesma intenção?

Primeiro: onde está a truculenta segurança do metrô que exagera na violência contra a imprensa e usuários comuns? Segundo: é dever de cidadania de quem presenciar um fato como esse denunciá-lo na hora e até tentar impedir o assédio. Afinal, quem pega o metrô está indo trabalhar, estudar, enfim, no seu pleno direito de ir e vir. Fora com esses canalhas covardes!

24.10.11

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Datena

Paulista de Ribeirão Preto, José Luiz Datena é um dos mais importantes e influentes comunicadores do Brasil.

Datena começou a carreira no rádio, ainda em sua cidade natal. Fã de esporte, atuou também como repórter e narrador esportivo. Seu talento jornalístico excepcional garantiu a passagem pelas principais emissoras de televisão e a conquista do prêmio Vladimir Herzog, um dos prêmios mais conceituados do jornalismo brasileiro.

No Grupo Bandeirantes de Comunicação, apresenta o Manhã Bandeirantes ( na Rádio Bandeirantes de segunda a sexta-feira, às 10h) e o Brasil Urgente (na Band, de segunda a sexta-feira às 17h00).

Duas mães, três perdas, nenhuma explicação

Fala, Datena!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011 - 16h09       Última atualização, quarta-feira, 19 de outubro de 2011 - 16h09

Triste, muito triste mesmo, com duas notícias que divulgamos ontem.

Em uma, a repórter Débora Lopes conversou com a mãe do garoto Renan. Ele havia sido sequestrado na noite de sábado, na Zona Sul de São Paulo e foi encontrado apenas depois que sua irmã divulgou uma foto na rede social Facebook pedindo ajuda.

Renan foi sequestrado, torturado e morto. Não bastasse essa miséria, a dor da mãe é dupla: Renan é o segundo filho que ela perde em sete anos. Antes dele, outro filho foi assassinado, aos 16 anos, também em condições misteriosas.

E o caso da morte do primeiro filho, ainda adolescente, foi arquivado. E isso puxa a segunda notícia citada no início da coluna: a de que o caso do menino Miguel, morto na escola Adventista, também foi arquivado.

Isso mesmo: um menino de nove anos morreu baleado dentro de uma escola particular em Embu das Artes e a família, além de ficar sem o filho, vai ficar sem explicações.

Isso é lamentável, é um verdadeiro absurdo. A morte de uma criança dentro do local de ensino não pode ficar por isso mesmo.

Espero que o Ministério Público, que eu tanto respeito, encontre uma forma de reabrir o caso do menino Miguel. E espero que a morte do jovem Renan também não caia no arquivamento.

Datena é a voz e esperança do povo humilde

José Luiz Datena (Ribeirão Preto, 19 de maio de 1957) é um jornalista, locutor esportivo e apresentador de televisão brasileiro.[1]

Índice

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Biografia

O primeiro trabalho de José Luiz Datena foi em uma rádio de sua cidade natal. Ele era repórter do programa Plantão Esportivo, onde também exercia a função de locutor.
Ainda em Ribeirão Preto, Datena trocou o rádio pela televisão. Além das reportagens esportivas, passou a cobrir outros temas. Foi justamente uma reportagem em que ele fez para a TV Ribeirão (Atual EPTV Ribeirão Preto) sobre um lixão da cidade que lhe rendeu o primeiro de dois prêmios Vladimir Herzog.
Estreou na Rede Bandeirantes como jornalista esportivo, onde atuou como repórter e locutor, participando da cobertura dos principais eventos esportivos no Brasil e no exterior. Aliás, foi nessa época que Datena criou o acrônimo que a emissora de João Jorge Saad mantém até hoje como nome: Band.
Em 1996, entrou para a equipe de esportes da Rede Record. Na emissora, o já consagrado repórter esportivo ganhou mais notoriedade comandando o programa policial Cidade Alerta.[1] Depois de uma brevíssima passagem pela RedeTV! em 2002, apresentando o Repórter Cidadão também policial, volta para a Record e vai em seguida para a Bandeirantes, apresentando o Brasil Urgente (semelhante ao "Cidade Alerta") e o No Coração do Brasil, no qual viaja para vários lugares do país apresentando aspectos pitorescos de nossa terra, formato já exaustivamente utilizado desde os tempos de Amaral Neto. Datena apresentou o Brasil Urgente e o telejornal local São Paulo Acontece, na Rede Bandeirantes, além do programa Manhã Bandeirantes, na Rádio Bandeirantes até junho de 2011.
Em 2011 ele foi condenado a pagar 60 mil reais em um processo movido por juiz por danos morais.[2]

Polêmica envolvendo os ateus

Em julho de 2010, José Luiz Datena fez associações consideradas preconceituosas entre criminalidade e descrença religiosa, acusando os que não acreditam em Deus como responsáveis pela degradação da sociedade.[3] No começo de dezembro o Ministério Público Federal em São Paulo moveu ação em tribunal pedindo uma retratação com duração mínima do dobro do tempo dos comentários...continua 
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